Projeto Formando a Rede de Proteção realizou Palestra na Faculdade Iguaçu – Campus Capanema

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Projeto Formando a Rede de Proteção realizou Palestra na Faculdade Iguaçu

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No dia 30/05, o Projeto Formando a Rede de Proteção realizou a palestra “Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes: Esse Problema é Nosso”, para os acadêmicos de  Administração, Ciências Contábeis, Sistemas de Informação e Pedagogia da Faculdade Iguaçu de Capanema.

Durante a palestra a coordenadora do Projeto, Professora Elize Bertella, ressaltou que “a violência sexual está presente em todos os espaços e lugares, e vem crescendo ao longo do tempo, porém segundo as pesquisas apenas 10% dos fatos são denunciados”. Segundo ela um dos fatores que contribui para que  a denúncia não seja feita é que 80% à 90% dos casos ocorrem no meio intrafamiliar e isso dificulta a quebra do segredo por parte da vítima e também dos familiares que buscam “resolver” o problema internamente, “porém o que acontece na maioria das vezes é que o agressor continua agredindo a mesma vítima e pode chegar a fazer novas vítimas”,  então a orientação é que a denúncia seja feita e que a vítima tenha a oportunidade de receber atendimento adequado e o agressor também.

O tema é complexo porém precisa ser discutido nos mais diversos ambientes para que  seja possível denunciar os crimes e prevenir a ocorrência de novas agressões. O aluno Lucas Imanuel de Castro afirmou que entrou para o Projeto, pois se sentiu atraído pelo tema e salientou que “todos nós devemos estar atentos em nossas famílias, porque ninguém está livre de acontecer, então se a gente souber identificar as características fica mais fácil proteger, mas para isso precisamos de informação de como proceder” ele ainda afirmou que acredita que o Projeto contribuirá muito com a sua vida profissional.

A denúncia é responsabilidade de todos os cidadãos, o aluno Gustavo Martins repassou informações de como denunciar caso alguém suspeite que a violência esteja acontecendo, “é possível no município acionar o Conselho Tutelar, a Polícia Civil, o Ministério Público e caso não queira se identificar pode estar ligando para o disque 100, onde a identidade do que denúncia é mantida em sigilo”. Durante a palestra foi reforçado a necessidade de efetuar as denúncias mesmo quando há apenas uma desconfiança, pois cabe aos órgãos competentes investigar e tomar as providências cabíveis, porém como se trata de um problema complexo “não temos o direito de fechar os olhos e permitir que nossas crianças e adolescentes continuem sendo vitimizadas” salientou Cleoci Schneider vice-coordenadora do Projeto.

 

 

Fonte e Imagens Coordenação do Projeto
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